A vinculação que
deve se estabelecer entre comunicação, educação e novas tecnologias comporta
para uma dupla dimensão. Por um lado, a novas tecnologias devem se articular
como suporte de uma comunicação educativa mais diversificada, através do
aproveitamento de variadas linguagens, formatações e canais de produção e circulação
de novos conhecimentos. Por outro, as novas tecnologias devem
constituir-se também em objetos de análise e estudo, através de processos de
pesquisas dos seus efeitos, usos e representações culturais. Sobretudo, através
do planejamento de estratégias de educação dos usuários que tenham como
objetivo formar interlocutores capacitados para uma recepção e produção
comunicativa ao mesmo tempo múltipla, seletiva e critica.
Neste novo século as novas tecnologias de
informação, ao mesmo tempo que abrem uma série de possibilidades para um
intercâmbio mais eficiente e variado de conhecimentos, revelam também um
cenário preocupante porque, quanto mais benefícios e promessas de
desenvolvimento humano podemos inferir das novas tecnologias, mais esferas da
vida cotidiana, política, econômica, profissional, cultural e social são afetadas
e, portanto, requerem mais nossa atenção.
Processos educativos
Tradicionalmente, parte-se do conteúdo a ser
aprendido pelo aluno, que é o conteúdo a ser ensinado pelo professor ao aluno.
Em uma nova pedagogia se partiria do sujeito educando e do seu contexto. Isso
significa que, em uma nova perspectiva, o conteúdo seria sempre o ponto de
chegada.
Neste novo século a educação cada vez mais
estará vinculada aos meios e tecnologias de informação e que, cedo ou tarde,
isto vai modificar de maneira substancial os processos educativos e
comunicativos. O cenário do futuro não é estático, muito pelo contrário. Por
isso é importante antecipar o papel que tanto educadores quanto comunicadores
devemos tomar, para que o sentido e a direção das inevitáveis transformações sejam
as mais relevantes para a nossa sociedade.
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